Como Destacar-se no Processo de Recrutamento em Farmácia e na área da Saúde

Como Destacar-se no Processo de Recrutamento em Farmácia e na área da Saúde

Como Destacar-se no Processo de Recrutamento em Farmácia e na área da Saúde

O setor da Farmácia e da Saúde em Portugal vive atualmente uma situação de pleno emprego, o que significa que as oportunidades são muitas e diversificadas. No entanto, mais oportunidades não significam menos exigência. Farmácias, hospitais, clínicas, laboratórios e todas as empresas na área da saúde procuram candidatos que se destaquem não apenas pelo percurso académico, mas também pela forma como se apresentam e pela atitude com que encaram o início da sua carreira.

Todos os anos, centenas de recém-licenciados em Ciências Farmacêuticas e outras licenciaturas nas áreas da saúde concorrem a oportunidades de emprego. A grande questão é como transformar a primeira candidatura numa oportunidade real e sólida.

Este artigo destina-se a quem procura o primeiro emprego em setores na área da Saúde, como em farmácias, clínicas, hospitais e todas as empresas do setor da saúde, mas também a jovens profissionais que se encontram nas etapas iniciais da sua carreira. Existe uma preocupação acrescida com estes perfis porque, em muitos casos, interagem diariamente com o utente (muitas vezes estão doentes), sendo o seu comportamento, comunicação e profissionalismo determinantes para a qualidade do serviço prestado.

O objetivo é partilhar recomendações práticas que resultam da experiência da Be.Great Pharma no contacto diário com candidatos e clientes, ajudando não só os talentos emergentes a prepararem-se melhor, como também as organizações a compreenderem as expetativas desta nova geração.

O currículo, o teu cartão de visita
  • O currículo continua a ser a primeira impressão e deve ser preparado com máximo cuidado.
    Inclui a data de nascimento e a área de residência, não é obrigatório indicar a morada completa;
  • Se pretender mudar de área geográfica, por favor indicar na candidatura a zona de interesse;
  • Usa uma fotografia profissional, semelhante a uma foto de passaporte ou cartão de cidadão, nunca fotografias de festas, casamentos e muito menos acompanhados de crianças;
  • Organiza as experiências por ordem decrescente, começando pela mais recente;Dá visibilidade a pequenos trabalhos de verão ou estágios, que revelam responsabilidade, iniciativa e capacidade de adaptação;
  • Realça competências comportamentais como comunicação com o público, organização, atenção para com o outro, resiliência, espírito de equipa e proatividade, com exemplos concretos (trabalhos de grupo, voluntariado, atividades extra-curriculares, experiências em farmácia comunitária ou hospitalar a lidar com o utente);
  • Confere sempre os contactos, é essencial que o email e o número de telefone estejam corretos, muitos candidatos perdem oportunidades porque não atendem chamadas desconhecidas e não devolvem as chamadas ou mensagens ao recrutador;
  • Revê cuidadosamente o CV, nunca envies currículos com erros ortográficos ou gramaticais;
  • Em Portugal, envia o currículo em português, a não ser que seja explicitamente pedido em inglês;
  • Antes de se candidatar, confirme se a sua formação e experiência estão alinhadas com os requisitos da vaga. Enviar candidaturas pouco relevantes pode transmitir falta de foco e prejudicar a sua credibilidade junto dos recrutadores.
  • Ajusta o currículo à função que estás a concorrer, nunca te esqueças que aquela informação que parece irrelevante, em determinados contextos é a informação diferenciadora para abraçar o emprego tão desejado.
O que as empresas valorizam no setor da saúde
Gráfico de O que as empresas valorizam no setor da saúde
A importância da presença online

No atual contexto de pleno emprego, os recrutadores não escolhem apenas “quem aparece”. Querem candidatos que transmitam profissionalismo também no digital.

  • Mantém o teu perfil de LinkedIn atualizado e coerente com o currículo que enviaste;
  • Tem em atenção as outras redes sociais;
  • Evita conteúdos polémicos ou imagens demasiado informais;
  • Cuida da tua marca pessoal, porque os recrutadores na área da Saúde em particular no setor das farmácias verificam cada vez mais a presença online antes de agendar as entrevistas.
As etapas do processo de seleção na área da Saúde

Mesmo com mais vagas em aberto do que candidatos disponíveis, o processo de seleção no setor da saúde continua a ser rigoroso. Normalmente, divide-se em duas ou três fases:

  1. Entrevista com o diretor técnico e/ou dono da farmácia
    Na maioria das farmácias comunitárias, a etapa principal ou mesmo única do processo de seleção é a entrevista com o diretor técnico e/ou com o “dono” da farmácia.
    Avalia-se: conhecimentos técnicos, postura ética, motivação, disponibilidade, capacidade de relacionamento com os utentes e vontade de integrar a equipa.
    Como te deves comportar: mostra profissionalismo, transmite confiança, mantém uma comunicação clara e evidencia sempre que tens consciência do papel da farmácia como elo direto com a comunidade.
  1. Entrevista individual com Recursos Humanos e/ou responsáveis de área
    Mais frequente em grupos de farmácias, hospitais, clínicas e laboratórios, esta etapa permite avaliar de forma estruturada o perfil do candidato.
    Avalia-se: competências comportamentais, compatibilidade cultural, conhecimentos técnicos e motivação.
    Como te deves comportar: responde de forma clara e estruturada, mostra interesse genuíno, dá exemplos da tua experiência académica ou de estágios.
  1. Entrevista final com administração ou direção geral
    Mais comum em hospitais privados, grupos de farmácias ou laboratórios de maior dimensão.
    Avalia-se: visão a médio prazo, ambição, motivação para crescer na organização e capacidade de representar a instituição perante os utentes.
    Como te deves comportar: transmite maturidade, confiança e mostra vontade de contribuir para o crescimento da instituição.
Etapas no processo de seleção no setor da saúde.
Gráfico de Etapas no processo de seleção no setor da saúde.
Recrutamento interno vs. consultoras externas

Devido à escassez de profissionais disponíveis e à dificuldade de conciliar a gestão diária com o recrutamento, muitas farmácias, clínicas, hospitais e laboratórios optam por externalizar os processos de recrutamento e seleção.

Ao mesmo tempo, a realidade mostra que muitos candidatos não comparecem às entrevistas, o que reforça a importância de confiar em consultoras especializadas que sabem identificar, preparar e apresentar os perfis mais adequados. Para os candidatos, este ponto merece redobrada atenção:

  • Quando o processo é conduzido por uma empresa especializada, a avaliação é igualmente exigente ou até mais rigorosa.
  • Consultoras como a Great Pharma trabalham com várias farmácias clientes em simultâneo, bem como com vários clientes no setor da saúde, o que significa que o teu perfil pode ser considerado em diferentes projetos, muitas vezes mais alinhados com as tuas competências e expectativas.
  • O nível de profissionalismo esperado é o mesmo ou superior: prepara-te bem, cumpre horários, responde a contactos, não faltes a entrevistas sem avisar e mostra motivação em todas as fases.
Apresentação e comportamento em entrevistas

Num setor de pleno emprego, pode parecer que as empresas são menos exigentes porque têm muitas vagas em aberto. No entanto, a verdade é que continuam a procurar candidatos que transmitam profissionalismo e estejam preparados para assumir funções de grande responsabilidade. Por isso, a forma como te apresentas numa entrevista pode ser o fator decisivo.
A forma como te apresentas é tão importante quanto as respostas que dás.

  • Comparece sempre à hora marcada, a pontualidade demonstra organização e respeito;
  • Veste-te de forma adequada à função a que te candidatas, em setores formais como a área da saúde, apesar de muitas vezes utilizarem “farda”, opta por roupa clássica e discreta, apenas nos setores criativos pode haver maior liberdade mas sempre com bom senso;
  • Evita cores demasiado chamativas, maquilhagem e manicure excessiva ou acessórios que façam barulho;
  • Cumprimenta com confiança, mantém contacto visual e mostra atenção durante toda a entrevista;
  • Responde de forma objetiva e clara, evitando linguagem demasiado informal;
  • Demonstra entusiasmo, coloca perguntas pertinentes e mostra vontade de aprender;
  • Prepara-te sempre: visita o site da empresa e procura informações sobre a sua atividade, produtos, serviços e valores. Saber responder a perguntas sobre a organização é uma mais-valia e transmite interesse genuíno e profissionalismo;
  • Numa primeira entrevista, não estejas apenas preocupado com o salário ou horário da farmácia. Demonstra interesse pela função, pela equipa e pelo que podes aprender. O foco excessivo na remuneração pode transmitir pouca motivação para crescer e evoluir dentro da empresa.
E se a entrevista for online?

Grande parte das primeiras entrevistas no setor da saúde são hoje realizadas em formato digital. Nesses casos, é fundamental manter o mesmo nível de cuidado e profissionalismo:

  • Garante que a câmara está bem posicionada e que apareces centrado no ecrã;
  • Verifica a qualidade do som e evita ruídos de fundo;
  • De preferência coloca um “fundo” branco com pouco ruido visual;
  • Escolhe um espaço iluminado e neutro, sem distrações visuais;
  • Mantém a postura e a atenção, como se estivesses numa entrevista presencial.
Formato mais comum das entrevistas no setor da saúde
Gráfico de Formato mais comum das entrevistas no setor da saúde
Responsabilidade e compromisso

Mesmo num mercado em que há falta de profissionais, não comparecer a entrevistas sem avisar pode comprometer a tua reputação.

  • Esta atitude pode levar a que os candidatos sejam colocados em listas internas de exclusão, as chamadas black-list, o que compromete futuras oportunidades;
  • Se tiveres um imprevisto, comunica sempre com a empresa e/ou recrutador;
  • Se perderes o interesse após a primeira fase, informa o recrutador em vez de desaparecer;
  • Não te esqueças que a maioria das empresas faz controlo de referência nos empregos anteriores.
Escolher o emprego certo

A abundância de ofertas não significa que devas aceitar qualquer proposta. No início da carreira, escolhe funções que te permitam aprender e consolidar competências.

  • Evita mudar frequentemente de emprego sem completar ciclos de aprendizagem;
  • Recrutadores preferem candidatos consistentes e estáveis;
  • Solidez no percurso transmite maturidade e responsabilidade.

“Na fase inicial da carreira, o mais importante é aprender, crescer e consolidar competências. O salário virá com a experiência.”

Conclusão

Na Farmácia e na maioria das empresas no setor da Saúde, são áreas com pleno emprego, as oportunidades são muitas. Mas apenas se destacam aqueles que mostram profissionalismo, preparação e responsabilidade.

Destacar-se como recém-licenciado ou jovem profissional não depende apenas da nota final ou da universidade frequentada. Depende do cuidado com o currículo, da tua presença online, da forma como participas em todas as etapas da entrevista, da responsabilidade que mostras e das escolhas conscientes que fazes no início da carreira.

Na Be.Great Pharma apoiamos diariamente farmácias, clínicas, hospitais, laboratórios e profissionais na área da saúde em todas as fases do recrutamento e da integração, ajudando a transformar potencial em resultados duradouros.

Recém-Licenciados na Saúde e Farmácia:

Recém-Licenciados na Saúde e Farmácia:

Recém-Licenciados na Saúde e Farmácia:

Desafios e Oportunidades

Todos os anos, centenas de recém-licenciados em Ciências Farmacêuticas,

Enfermagem e outras áreas da saúde entram no mercado de trabalho em Portugal. Para os jovens profissionais, este é o início de uma nova jornada em que passam do ambiente académico para a responsabilidade de cuidar diretamente  de utentes. Para farmácias, hospitais, clínicas e laboratórios, é a oportunidade de captar talento fresco, criativo e preparado para responder às exigências crescentes do setor da saúde. Ainda assim, este processo não é isento de desafios e implica esforço de adaptação tanto dos jovens como das organizações, que devem aprender a alinhar valores, objetivos e formas de trabalhar em contextos altamente regulados e centrados no utente.

O valor que os recém-licenciados acrescentam às organizações na área da saúde

Os jovens profissionais chegam ao mercado com características únicas e muito valorizadas pelas entidades, principalmente na área da saúde:

  • Conhecimento atualizado e alinhado com as normas e tendências clínicas e farmacêuticas;
  • Agilidade digital, essencial na gestão de software clínico, farmacêutico e de telemedicina;
  • Energia e criatividade, fundamentais para melhorar processos e propor soluções inovadoras para os utentes;
  • Procura de propósito e impacto social, traduzido na vontade de fazer a diferença na vida das pessoas.
O que os recém-licenciados acrescentam às empresas
Gráfico de O que os recém-licenciados acrescentam às empresas
Os principais desafios da integração

Apesar do potencial, a transição nem sempre é simples.
Os obstáculos mais comuns incluem:

  • Pouca experiência prática, que exige maior acompanhamento por parte de profissionais mais experientes;
  • Necessidade de desenvolver competências comportamentais (comunicação, empatia, resiliência, organização) essenciais no contacto diário com os utentes;
  • Adaptação à cultura organizacional, marcada por rigor, cumprimento de normas legais e responsabilidades éticas;
  • Expectativas elevadas quanto à progressão, muitas vezes sem ter ainda consolidado experiência no atendimento ou no exercício clínico.
Principais desafios da integração
Gráfico das Principais desafios da integração
Liderar novas gerações na Saúde: desafio ou oportunidade?

Integrar recém-licenciados na área da saúde e em particular na farmácia obriga a repensar estilos de liderança.

Os jovens profissionais cresceram em contextos diferentes: valorizam o desenvolvimento pessoal, procuram feedback rápido e constante, preferem ambientes colaborativos e rejeitam estruturas demasiado rígidas.

O líder atual, já não é apenas gestor de tarefas, mas também mentor, facilitador e formador.

É através da comunicação aberta, o feedback construtivo e o investimento no desenvolvimento contínuo, que transformam a sensibilidade desta geração em energia positiva. Quando os colaboradores se identificam com a empresa e se sentem parte dela, essa ligação traduz-se em maior retenção de talento, num atendimento de excelência e na construção de relações de confiança duradouras com os utentes.

Como transformar potencial em resultados

As boas práticas que mais sucesso trazem na integração de recém-licenciados no setor da saúde incluem:

  • Programas de onboarding estruturados para apoiar a adaptação às equipas e aos sistemas;
  • Planos de trainee em farmácia e na área da saúde, que aceleram a aprendizagem técnica e reforçam o compromisso;
  • Formação contínua em competências comportamentais e técnicas (ex.: atendimento ao balcão, gestão de utentes, cumprimento de normas regulatórias);
  • Mentoria intergeracional, onde profissionais experientes transmitem boas práticas aos recém-chegados;
  • Feedback regular e cultura de proximidade, essencial para motivar e reter talentos numa área marcada por contacto direto com as pessoas.
O papel da Be.Great Pharma

Na Be.Great Pharma acreditamos que o talento júnior é motor de futuro, mas sabemos que o equilíbrio com os profissionais mais experientes é essencial para garantir qualidade e confiança no setor da saúde.

Apoiamos farmácias, clínicas, hospitais e laboratórios em diferentes fases do recrutamento e da integração através de:

  • Recrutamento especializado de recém-licenciados, perfis júniores e profissionais seniores estratégicos;
  • Desenho de programas de trainee e academias internas na área da saúde;
  • Formação em competências comportamentais, adaptadas ao setor;
  • Mentoria e coaching intergeracional, promovendo a partilha de conhecimento;
  • Consultoria em employer branding, ajudando a criar propostas de valor atrativas para captar e reter profissionais de saúde.
Conclusão
  • Os recém-licenciados em saúde e em particular na área da farmácia representam entusiasmo, energia e vontade de inovar.
  • Os profissionais mais experientes trazem conhecimento técnico, visão estratégica e estabilidade.
  • Empresários, diretores técnicos e líderes de equipas têm o papel de unir estas forças para transformar organizações na área da saúde em motores de crescimento, inovação e confiança para os utentes.

Este artigo reflete a experiência prática da Be.Great Pharma com candidatos e clientes, reforçando o nosso compromisso em transformar desafios reais em oportunidades concretas.

Na Be.Great Pharma estamos ao lado das organizações e dos profissionais, ajudando a transformar potencial em resultados duradouros.

Talent Scouting no Setor Farmacêutico: Antecipar Talento, Impulsionar a Inovação

Talent Scouting no Setor Farmacêutico: Antecipar Talento, Impulsionar a Inovação

Talent Scouting no Setor Farmacêutico: Antecipar Talento, Impulsionar a Inovação

Num setor farmacêutico cada vez mais dinâmico, competitivo e fortemente regulado, a qualidade das equipas é determinante para garantir segurança do doente, eficácia terapêutica e inovação científica. As organizações que ambicionam liderar o mercado não podem limitar-se a responder a necessidades imediatas, precisam de repensar a forma como atraem, retêm e desenvolvem talento.

É neste contexto que o Talent Scouting, ou prospeção estratégica de talento, se impõe como uma abordagem essencial para farmácias, laboratórios e instituições de saúde. Mais do que preencher vagas, trata-se de antecipar necessidades, identificar profissionais de elevado potencial mesmo antes de estarem disponíveis no mercado, e construir relações duradouras que permitam atrair e reter talento estratégico a longo prazo.

O que é o Talent Scouting?

O Talent Scouting é um processo contínuo e proativo de identificação de talento qualificado, com enfoque no potencial de desenvolvimento e na adequação futura à cultura organização.

Ao contrário do modelo de recrutamento tradicional, que só entra em ação quando surge uma vaga urgente, o Talent Scouting aposta numa lógica de planeamento antecipado, analisando tendências do mercado, entendendo motivações profissionais e ajustando a proposta de valor das empresas.

Esta abordagem é particularmente valiosa em áreas onde o talento é escasso, como:

  • Farmácia comunitária e hospitalar
  • Investigação clínica
  • Assuntos regulamentares
  • Farmacovigilância
  • Gestão hospitalar
  • Especialidades médicas e técnicas
O Desafio das Competências Sociais no Atendimento ao Balcão

Um dos maiores desafios que as farmácias enfrentam atualmente é a escassez de profissionais com competências sociais e de comunicação adequadas para estarem na linha da frente no atendimento ao balcão.

O atendimento ao público exige muito mais do que conhecimento técnico: requer empatia, capacidade de escuta ativa, clareza na comunicação e gestão de situações de stress, competências fundamentais para garantir uma experiência positiva ao utente e reforçar a confiança na farmácia.

Através do Talent Scouting, é possível mapear antecipadamente profissionais com este perfil híbrido, técnicos competentes que, ao mesmo tempo, dominam a arte de interagir com o público de forma humanizada e eficaz.

Porquê investir em Talent Scouting?
  1. Antecipar necessidades e reduzir tempo de contratação

Num setor onde determinadas funções exigem meses para serem preenchidas, ter um pipeline de profissionais pré-identificados é uma vantagem competitiva decisiva.

  1. Aumentar a atratividade da empresa
    Conhecer o mercado e o que motiva os profissionais permite personalizar propostas e reforçar a marca empregadora.
  2. Garantir talento em áreas críticas

Funções altamente especializadas na área da saúde, como investigação clínica, especialidades médicas, enfermagem e atendimento ao balcão com elevada exigência relacional, requerem uma abordagem estratégica para garantir que a empresa já esteja em contacto com os melhores candidatos quando a necessidade surgir.

  1. Fomentar inovação e adaptação

Equipas motivadas, com competências técnicas e sociais bem desenvolvidas, permitem responder mais rapidamente às mudanças tecnológicas, regulatórias e às novas expectativas dos utentes.

Do Recrutamento Reativo à Estratégia de Talento Sustentável

A tendência no setor da saúde é clara: o recrutamento reativo está a dar lugar a modelos de gestão de talento baseados na antecipação.

O Talent Scouting não é apenas uma técnica de recrutamento. É uma estratégia de desenvolvimento organizacional que assegura a capacidade de:

  • Atrair os melhores profissionais
  • Integrar talento alinhado com a cultura da empresa
  • Desenvolver competências cruciais para o futuro — incluindo as sociais,
  • indispensáveis no atendimento ao público
  • Garantir equipas capazes de criar uma experiência positiva e diferenciada para o utente

Na Be.Great Pharma, acreditamos que antecipar talento é a chave para impulsionar a inovação e assegurar equipas completas, com conhecimento técnico e competências sociais para enfrentar os desafios do amanhã.

Ao investir em Talent Scouting, está a investir no futuro do seu negócio e na saúde de todos.

Da Candidatura à Rotatividade: Um Desafio Estratégico na Gestão de Talento Jovem no Setor da Saúde

Da Candidatura à Rotatividade: Um Desafio Estratégico na Gestão de Talento Jovem no Setor da Saúde

Da Candidatura à Rotatividade: Um Desafio Estratégico na Gestão de Talento Jovem no Setor da Saúde

No setor da saúde, onde a continuidade do serviço, a confiança do paciente e a competência técnica são vitais, um fenómeno crescente está a preocupar diretores, gestores e administradores: a quebra de compromisso de jovens talentos ao longo de todo o processo de recrutamento e seleção e integração.

Na Be.Great Pharma, acompanhamos diariamente processos de recrutamento para farmácias, clínicas, hospitais, laboratórios farmacêuticos e outras empresas na área de saúde. O padrão é claro, o problema não se limita à retenção após a entrada. Começa logo no primeiro contacto com o candidato e estende-se até aos primeiros meses de integração, comprometendo diretamente a qualidade do atendimento e a eficiência operacional.

Cinco pontos críticos onde o compromisso falha
  1. Candidatura “invisível”
    O candidato envia o curriculum, mas não responde a contactos telefónicos, SMS/WhatsApp/emails para agendar entrevista.
  2. Entrevistas marcadas… mas não realizadas
    Entusiasmo na entrevista, ausência no primeiro dia O candidato demonstra motivação durante a seleção, mas não chega a iniciar funções.
  3. Entusiasmo na entrevista, ausência no primeiro dia
    O candidato demonstra motivação durante a seleção, mas não chega a iniciar funções.
  4. Entrada seguida de saída precoce
    Saídas voluntárias nos primeiros meses, muitas vezes sem aviso prévio, obrigando à redistribuição imediata de tarefas críticas.
  5. Impacto interno e externo
    • Quebra de produtividade e sobrecarga das equipas existentes.
    • Custos acrescidos com novo recrutamento e formação.
    • Risco de falhas no atendimento e menor satisfação dos pacientes.
Um fenómeno com expressão europeia e impacto real em Portugal

Este cenário não é exclusivo do setor da saúde, nem de Portugal, mas aqui tem consequências particularmente graves:

  • 93 % dos jovens da Geração Z (18–24 anos) no Reino Unido já faltaram a entrevistas sem aviso prévio e 87 % desistiram antes de iniciar funções (Indeed Hiring Lab, via FE News, 2024).
  • Em Portugal, 52 % das empresas reportam dificuldades em reter jovens talentos e a rotatividade voluntária atinge 10,6 % (Mercer Portugal – Total Remuneration Survey 2023).
  • Apenas 82,4 % dos recém-licenciados portugueses (20–34 anos, diploma obtido há menos de 3 anos) estão empregados, colocando o país abaixo da média europeia de 83,5 % (Eurostat, “Employment rates of recent graduates”, 2023; via Dinheiro Vivo, 14/07/2024).
Porque acontece

Segundo a experiência da Be.Great Pharma, as causas mais frequentes estão relacionadas com:

  • Expectativas desalinhadas entre a função real e a perceção criada antes da contratação.
  • Baixa resiliência para lidar com a pressão e a exigência da prática na área da saúde.
  • Procura contínua por “algo melhor”, sem consolidar experiência no posto atual.
  • Integração insuficiente, sem um processo estruturado de onboarding nem acompanhamento nos primeiros meses de trabalho.
O que líderes podem fazer para mudar o jogo
  1. Recrutar para além do curriculum
    Avaliar motivação, valores e alinhamento com a cultura da farmácia, hospital ou clínica….
  2. Definir e alinhar expectativas
    Mostrar a realidade da função, horários, exigências e impacto no paciente, antes de assinar contrato.
  3. Investir num onboarding especializado
    Planos de integração claros, com mentoria técnica e acompanhamento nas primeiras semanas.
  4. Criar perspetiva e reconhecimento
    Reconhecer desempenho não apenas com remuneração, mas com, oportunidades de desenvolvimento e evolução de carreira.
 Talento retém-se com compromisso mútuo

A retenção no setor da saúde exige responsabilidade e compromisso mútuo:

  • Do lado do profissional, disposição para aprender, crescer e enfrentar os desafios do dia a dia de trabalho.
  • Do lado da organização, um ambiente que valorize o trabalho, reconheça o mérito e ofereça perspetiva de futuro dentro da organização.

Na Be.Great Pharma, ajudamos farmácias, clínicas, hospitais, indústria farmacêutica e empresas de saúde a atrair e reter profissionais que não só tenham as competências técnicas, mas também o compromisso necessário para garantir a excelência no serviço ao paciente.

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Fontes

  1. Indeed Hiring Lab, via FE News — “Job Ghosting is Rife” (2024).
  2. Mercer Portugal — Total Remuneration Survey 2023 (dados divulgados na imprensa especializada).
  3. Eurostat — “Employment rates of recent graduates” (2023), dados via Dinheiro

BE.GREAT Pharma: Talento que Transforma Negócios no Setor da Saúde

BE.GREAT Pharma: Talento que Transforma Negócios no Setor da Saúde
Este artigo esta em destaque na edição de setembro da Revista Marketing Farmacêutico, onde apresentamos os pilares e os projetos que já estão a transformar o setor.

A edição 139 da Marketing Farmacêutico já chegou! Mas pode também aceder à revista completa online.

A BE.GREAT Pharma é uma consultora de recursos humanos especializada no setor farmacêutico, com um enfoque particular nas farmácias comunitárias. A sua origem remonta à experiência consolidada da BE.GREAT Consulting, fundada em 2012, e à vasta atuação, desde 2004, de vários membros da sua equipa no setor da saú- de, com especial destaque para a área da farmácia. Este percurso proporciona-lhe um conhecimento profundo das dinâmicas, exigências e desafios de um setor em constante evolução.

A BE.GREAT Pharma surge como resposta a uma necessidade crescente de soluções estratégicas na gestão de talento, num contexto marcado pela escassez de profissionais qualificados e pela complexidade crescente dos modelos de gestão na área da saúde. Atuando em Portugal e em mercados estratégicos como Espanha, Alemanha, Reino Unido e Angola, a empresa apoia farmácias no recrutamento e desenvolvimento de equipas de alto desempenho, assegurando o alinhamento entre competências e objetivos de negócio.

A sua equipa de consultores, inteiramente dedicada ao setor farmacêutico, acompanha de forma contínua as dinâmicas do mercado, conduz entrevistas, avalia perfis e desenha projetos de formação e consultoria ajustados à realidade de cada cliente. Esta proximidade ao terreno permite-lhe atuar com agilidade, precisão e uma forte orientação para resultados.

“Distinguimo-nos pela proximidade e pelas soluções feitas à medida. Os nossos consultores conhecem de forma muito concreta os desafios humanos e operacionais que as farmácias enfrentam”, afirma Fernanda Almeida, fundadora e managing partner da BE.GREAT Consulting.

BE.GREAT Pharma: Talento que Transforma Negócios no Setor da Saúde

 

Acreditando que o capital humano é o principal fator diferenciador, a BE.GREAT Pharma trabalha lado a lado com os seus clientes para atrair, desenvolver e reter
talento, reforçando a competitividade e a sustentabilidade das organizações.

A sua atuação assenta em cinco princípios orientadores:

  • Especialização no setor farmacêutico
  • Personalização, alinhada com a cultura e identidade de cada organização
  • Transparência em todas as fases do processo
  • Flexibilidade para responder a diferentes contextos e desafios
  • Fair Price, proporcional ao valor gerado

O portefólio da BE.GREAT Pharma integra um conjunto completo de serviços especializados:

  • TalentPharma (recrutamento)
  • PharmaSkills (avaliação de competências)
  • PharmaTraining (formação personalizada)
  • PharmaMarketing (consultoria de imagem e presença digital)
  • PharmaEngage (políticas e práticas de recursos humanos)
  • HappinessPharma (clima organizacional e bem-estar)

“Conhecemos de forma muito próxima este setor e os seus desafios. Mantemos um compromisso firme com a excelência na gestão de talento e com o impacto concreto junto dos nossos clientes”, reforça Fernanda Almeida.

As Saídas Profissionais na Área da Saúde em 2025

As Saídas Profissionais na Área da Saúde em 2025

As Saídas Profissionais na Área da Saúde em 2025

De acordo com a Plataforma Inforcursos (Dados e Estatísticas de Cursos Superiores – Edição 2025) e o Público (2025), o desemprego entre os diplomados em Portugal tem vindo a diminuir de forma consistente, refletindo uma melhoria na integração dos jovens qualificados no mercado de trabalho. Esta tendência é especialmente visível na área da Saúde, que continua a destacar-se como uma das mais sólidas em termos de empregabilidade. No entanto, é essencial analisar os dados de forma abrangente e perceber os reais impactos para as entidades do setor e para os jovens profissionais que ingressam neste mercado.

  1. A melhoria das estatísticas e os cursos “seguros”

As notícias sublinham que o desemprego entre diplomados está a diminuir e que há 87 cursos com nível de empregabilidade entre 99 % e 100 %. Entre estes, destacam-se fortemente os cursos da área da Saúde, incluindo Medicina, Enfermagem, Ciências Farmacêuticas, Imagem Médica, Terapia da Fala, Fisioterapia, entre outros. Estes cursos evidenciam uma ligação direta e consistente com as necessidades do sistema de saúde e com a procura de talento por parte das instituições do setor.

Cursos da área da Saúde, incluindo Medicina, Enfermagem, Ciências Farmacêuticas, Imagem Médica, Terapia da Fala, Fisioterapia

Contudo, é importante contextualizar estes dados: embora existam 132 cursos com taxas de empregabilidade superiores a 99 %, representam apenas cerca de 10 % do total de cursos disponíveis. Assim, apesar da Saúde se destacar como uma área “segura”, a realidade da oferta formativa continua a ser ampla e diversa, nem sempre oferecendo garantias de empregabilidade imediata.

“Existem 87 Cursos com nível de Empregabilidade entre 99% e 100%”

muitos deles na área da Saúde.”

É também relevante distinguir os percursos: os estudantes que concluem TeSP na área da Saúde (Técnicos Superiores Profissionais) apresentam resultados menos positivos em termos de empregabilidade direta – apenas 15 % dos diplomados entre 2016 e 2022 conseguiram emprego permanente. No entanto, este tipo de formação funciona muitas vezes como etapa intermédia para estudos superiores, com 65 % a prosseguir para licenciatura.

Por contraste, indivíduos com licenciatura ou pós-graduações na Saúde (como mestrado ou doutoramento) tendem a obter emprego mais rapidamente, com melhores condições contratuais e salariais

É ainda de destacar que cerca de 17 % dos estudantes do ensino superior acabam por desistir, fenómeno que, quando afeta cursos da área da Saúde e tem impacto direto na capacidade futura de resposta do sistema nacional de saúde e consequentemente no setor privado.

Percurso dos Diplomados
  1. O fosso entre educação e mercado de trabalho na Saúde

Embora se registe elevada procura de profissionais da saúde, o mercado português continua a apresentar limitações estruturais — como a concentração dos serviços de saúde em determinadas regiões ou a escassez de investimento em inovação e tecnologia clínica — o que dificulta a absorção eficiente de todos os diplomados.

No final de 2023, a taxa de desemprego entre os jovens dos 16 aos 24 anos era de 20,3 %, muito acima da média global (6,6 %). A área da saúde, apesar de ser uma exceção em muitos indicadores, não está imune ao fenómeno do subemprego: contratos a termo, trabalho temporário, part-time involuntário e instabilidade contratual são uma realidade em muitos contextos, sobretudo em início de carreira.

E os reais impactos para o setor da Saúde?

🔹 Mercado segmentado: A saúde inclui cursos com empregabilidade plena (como Medicina ou Enfermagem), mas também áreas com menor absorção ou inserção mais lenta. Esta segmentação leva os jovens a fazer escolhas estratégicas com base em dados de empregabilidade, podendo influenciar a distribuição futura de competências no setor.

🔹 Sobrequalificação e desperdício de talento: A presença de profissionais sobrequalificados em funções técnicas básicas compromete o seu desenvolvimento, reduz a produtividade das equipas clínicas e aumenta os custos organizacionais com rotatividade e desmotivação.

🔹 Pressão salarial e fuga de profissionais: Jovens profissionais de saúde altamente qualificados e com competências específicas (ex: enfermagem especializada, farmacêuticos industriais, técnicos de diagnóstico) são cada vez mais procurados por mercados estrangeiros com condições mais competitivas. A sua saída compromete a sustentabilidade do setor em Portugal.

🔹 Alinhamento entre ensino e mercado: O sistema de ensino superior em saúde deve reforçar a ligação com o mercado, ajustando planos curriculares e estágios às reais necessidades das entidades hospitalares, laboratórios, clínicas e farmácias. Por sua vez, as organizações de saúde devem repensar formas de atrair, reter e potenciar o talento jovem qualificado.

As nossas fontes:

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📞 Chamadas que Mudam Vidas: Como Reerguer a Confiança no Contacto Telefónico

Vivemos tempos de desconfiança digital. As fraudes telefónicas, os contactos automatizados, os números internacionais e as chamadas anónimas tornaram-se tão comuns que, para muitos, não atender chamas e bloquear números desconhecidos rejeitar um número desconhecido é já um reflexo automático. É compreensível. Mas… e se estivermos a impedir oportunidades reais?

Na Be.Great Consulting, uma empresa especializada em consultoria de recursos humanos, o recrutamento e seleção de profissionais é uma das nossas áreas nucleares. Sabemos que uma simples chamada pode ser o início de uma nova etapa profissional. No entanto, sentimos cada vez mais resistência por parte dos candidatos em atender o telefone. O motivo? Medo de serem enganados.

📉 O cenário atual: fraudes, ruído e cansaço digital

Segundo o relatório da Truecaller (2023), Portugal está entre os países europeus com maior volume de chamadas fraudulentas, com milhares de tentativas por mês. Já a Hiya (2023) indica que mais de 25% das chamadas não identificadas são automaticamente ignoradas ou bloqueadas.

Os candidatos recebem chamadas sem identificação, mensagens automáticas, pedidos de retorno ou solicitações de dados pessoais. É um ambiente que mina a confiança no canal telefónico, prejudicando também os processos legítimos de recrutamento.

⚠️ O que se perde quando ninguém atende?

Quando uma chamada legítima é ignorada, os impactos vão muito além da frustração de quem liga:

Oportunidades perdidas quando não atende o telemóvel
 📣 Na Be.Great, garantimos contacto seguro e transparente

O telefone continua a ser uma ferramenta poderosa de contacto humano — desde que usado com ética, clareza e respeito. Por isso, na Be.Great temos práticas claras para garantir confiança:

  • Usamos números identificáveis;
  • Identificamo-nos de imediato com nome, empresa e objetivo do contacto;
  • Nunca pedimos dados sensíveis por telefone;
  • Complementamos sempre com SMS e/ou email para confirmar a legitimidade do contacto;
  • Respeitamos o tempo do candidato e tentamos adaptar-nos à sua disponibilidade.
  • Reforçamos em todos os canais digitais que utilizamos chamadas como forma legítima e segura de contacto — e que os candidatos podem confiar.
🛠️ E os candidatos? Como se protegem?

Os telemóveis atuais já possuem ferramentas que identificam números classificados como Spam.

Estas apps ajudam a identificar a origem de chamadas e filtrar spam. Contudo, também bloqueiam chamadas legítimas se o número da empresa não estiver associado a uma identificação clara ou tiver sido reportado indevidamente, o que no mercado de recrutamento pode acontecer com os números dos recrutadores, quando existe desinteresse por parte dos candidatos.

 👉 Dica prática para candidatos:
Se estás à procura de emprego, salva os números das empresas com quem estás em contacto. Assim, quando receberes aquela chamada… saberás que pode ser a chamada certa.

🎯 Conclusão: Nem todas as chamadas são ruído. Algumas são oportunidades.

Sabemos que a confiança digital está abalada. Mas também sabemos que recrutar é, acima de tudo, uma relação de pessoas com pessoas. Por isso, na Be.Great, promovemos transparência, ética e empatia — também ao telefone.

Se receberes uma chamada nossa, lembra-te: pode ser mais do que uma conversa. Pode ser o primeiro passo para uma nova fase da tua vida profissional.

💡 Fontes credíveis para consulta: